Se o amor fosse uma comida, o
amor seria uma paçoca. Você não tem pretensão nenhuma de comer paçoca. Você quer
cheesecake, mas só tem paçoca. Sei lá,
amendoim é gostoso e tudo, mas paçoca deve ser enjoativa. Mas você fica com
vontade de experimentar. No início você pensa "nossa,
que delícia!". Você não sabe se aquilo é doce ou é salgado, e essa dúvida
vai te deixando cada vez mais envolvido na degustação. E vai comendo aos
pouquinhos pra não enjoar. Mas percebe que não tem como evitar. Quando vê, está
por aqui de paçoca, até que você para, toma uma água, pensa um pouco, diz que
nunca mais vai comer paçoca, de tão enjoativo que é. Não entende como as
pessoas gostam disso. Mas daí a cinco minutos você pensa, “ah não, acho que vou
comer só mais um pedacinho”. E começa tudo de novo.
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