segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A arte de se atrasar porque parou para fazer poesia


Aos pobres de talento, mas ricos de inspiração: 
papel e caneta na mão!

Qualquer hora é hora,
E vou correr agora.

Bom dia, segunda feira

Hoje é segunda feira, meu amor!

Dia de começar tudo de novo,
dia de tentar preencher a falta.

A começar com palavras,
Pois só ela entendem
Só elas acalmam.

Hoje é dia de fazer poesia.
Bom dia!

Te amo, apesar

Te amo sem razão ou motivo aparente
Te amo onde a própria razão não entende
Não porque é fácil
Não porque você fez por merecer
Te amo sem saber.

Não que não sejas amável
Mas por ser tão amável para mim
Que chego até a te odiar.

Te odeio por me confundir
Por não me entender
Por não ter pudor em revelar o que não quero saber
E sobretudo por eu parecer tão boba por te amar
Apesar do que eu sei,
Mais do que consigo,
Mais do que eu pensei.

Te amo porque sou levada
Te odeio porque não pediu por nada
E talvez nem queira...
... e nem permita.

Te amo sem expectativa
Te amo sem eira, nem beira
Sem perspectiva.

Te amo pelo acaso do impossível
Na bagunça do impraticável
Com a certeza do indizível
Na medida do incalculável.

Te amo, ainda assim
Te amo, enfim
Te amo porque não há mais nada além de te amar.
Te amo, apesar

Mais

De você não quero tudo
De você não espero nada
Mais já me é suficiente.

Se agora é o fim
Nunca esqueça o que eu disse no começo:

Seja muito,
Ou seja pouco
Não aceito menos
Tudo que eu quero não é nada demais,
Eu só quero mais.